terça-feira, 1 de novembro de 2011

POLÍTICA

No último dia 05 de outubro tive a alegria de voltar a me filiar no PSDB. No ato da minha filiação estavam presentes, o Deputado Estadual Orlando Morando, líder do partido na Assembléia Legislativa e membro do Diretório Estadual e o Vereador Admir Ferro, líder do partido na Câmara dos Vereadores e presidente do Diretório Municipal.

domingo, 4 de setembro de 2011

MANIFESTAÇÃO (FECHAMENTO DE AVENIDA)



Ontem, fechamos a Av. Luiz Pequini, em protesto a favor de mudança de projeto da prefeitura, que prevê uma nova rua de acesso entre o Jd. Irajá e a avenida. Somos a favor do acesso, inclusive lutamos por isso, desde 2008. O problema é que no projeto da prefeitura a rua passa pelo Jd. Atlântico, e isso não aceitamos, pois afeta a qualidade de vida de parte de nossa comunidade da CUTA.



quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Ontem, defendi nossa comunidade, através de um protesto coletivo na câmara de vereadores de SBCampo, além de ter utilizado a tribuna do plenário.
Abaixo, está o link do video gravado do protesto:

http://www.youtube.com/watch?v=OTwhZGdqpRI

quarta-feira, 13 de julho de 2011

SOBRE O BRASIL (SOMOS ESCRAVOS DOS CORONÉIS)

Quando compramos algo na lojinha de R$.1,00, pagamos R$.0,40 de impostos. Assim também é quando compramos um carro de R$.100.000,00, pois R$.40.000,00 são impostos. Se temos um salário de R$.1.000,00, e gastamos com contas, pagamos R$.400,00 de impostos. Se quase metade são impostos, então o Estado brasileiro é sócio da dona de casa, do engenheiro, do médico, do pedreiro, do empresário e até de um bebê, quando este precisa de fraldas. Isso seria compreensível se vivêssemos em países como Canadá, Japão, Alemanha, onde todos os cidadãos pagam para receber uma escola de qualidade, atendimento médico digno, aposentadoria que realmente mantenha o mesmo padrão de vida, etc. No entanto, o sistema brasileiro é extremamente perverso e injusto.

O Brasil se tornou república em 1889 e não se desvinculou de características estruturais da monarquia, apesar de ter tomado como modelo a república norte-americana. E esta é a grande perversidade do nosso sistema, estruturado em nossa constituição: A União Federal detém a concentração dos recursos de impostos e, os “coronéis”, o poder do Estado.

Ao contrário dos Estados Unidos que deixa maior percentual da receita dos impostos no município e uma menor parte vai para União Federal, no Brasil, de todos os impostos que o país arrecada, mais de 70% vão para o Governo Federal administrar. Destes, parte mantém a máquina pública e parte é re-direcionado para os Estados através dos programas do governo. Porém, neste re-direcionamento encontramos várias distorções. Por exemplo, em 2009, o Estado de São Paulo pagou aos cofres do Governo Federal mais de R$.204,15 bilhões de reais e recebeu de volta R$.22,73 bilhões, enquanto o Estado do Maranhão, aquele da família Sarney, o menor IDH (índice de desenvolvimento humano) de nosso país, contribuiu com R$.1,88 bilhão e recebeu R$.7,94 bilhões. Se dividirmos o saldo entre o que foi pago e recebido pelo número de habitantes em cada um destes dois estados, o cidadão paulista (São Paulo tem 41,25 milhões de habitantes) perdeu R$.4.397,69 cada um, e o cidadão maranhense (Maranhão tem 6,56 milhões de habitantes) ganhou R$.1.209,33. Ou ainda, se pegarmos o exemplo de Roraima, com 451.227 habitantes, que contribuiu com R$.200,9 milhões e recebeu R$.1,82 bilhão, seus cidadãos ganharam R$.3.594,27 cada. Outro exemplo claro, que mostra toda essa distorção, é a diferença entre os salários dos policiais federais e estaduais. No início de carreira, o policial civil ou militar paulista ganha cerca de R$.1.800,00, o carioca cerca de R$.680,00, enquanto o policial federal ganha em torno de R$.8.000,00 mensais.

Outra questão negativamente importante é a estrutura do poder em nosso país. Assim como todos os outros países democráticos no resto do mundo, o Brasil tem três poderes: Legislativo, que faz a lei; Executivo (governo), que executa a lei; e Judiciário, que julga a lei. E ainda, estes poderes existem em três níveis, União Federal, Estado e Município. Porém, discorrendo apenas sobre a União, temos uma séria injustiça no poder Legislativo que, no seu conjunto, tem maior poder de influência nos outros dois poderes e, também, nos três poderes das esferas do Estado e do Município. O primeiro ponto desta questão é o chamado sistema bi-cameral, onde o Poder Legislativo da União (Congresso brasileiro) tem duas casas Legislativas: O Senado Federal e a Câmara dos Deputados. Neste sistema, teoricamente, o Senado existe para manter o equilíbrio da União Federativa, ou seja, o conjunto de Estados, sendo que, o Senador representa seu Estado, por isso cada Estado tem o mesmo número de Senadores; e o Deputado Federal representa o povo, portanto o número de Deputados estará de acordo com o número de habitantes de seu Estado. No entanto, a nossa constituição impõe um número mínimo de 8 e o máximo de 70 Deputados Federais para cada Estado. Se já existe o Senado, para dar equilíbrio à União, pois todo Estado brasileiro, seja São Paulo (com 41.252.160 habitantes) ou Roraima (com 451.227 habitantes), tem o mesmo número de Senadores, que são três cada um, porque diminuir o voto do Estado mais habitado e aumentar o poder do voto do cidadão de um Estado menor? Fazendo uma comparação, o voto do cidadão de Roraima vale 10,68 vezes o voto do cidadão de São Paulo. E, na Câmara dos Deputados o voto do Deputado Federal de São Paulo terá o mesmo peso do Deputado Federal de Roraima, sendo que o de São Paulo precisou de 10,68 vezes mais votos que o de Roraima. Se considerarmos, dos nove existentes, sete Estados nordestinos, Alagoas, Bahia, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Sergipe, teremos um total de 41,4 milhões de habitantes para 121 Deputados Federais, sendo que, o Estado de São Paulo, com 41,2 milhões de habitantes está limitado constitucionalmente a 70. Outro ponto importante é que as famílias dos mandatários nordestinos, e mesmo no norte do país – conhecidos como “coronéis”, historicamente, vêm se perpetuando no poder. Têm influência para eleger seus correligionários nos Poderes Legislativo e Executivo: Vereadores, Prefeitos, Deputados Estaduais, Federais, Senadores e Governadores; e como podem proporcionar os melhores estudos aos filhos, muitas vezes até no exterior, estes passam nos concursos públicos direcionados aos Poderes Judiciário e Executivo: Promotores, Juízes, Desembargadores, Delegados, cargos qualificados (com altos salários), etc. Desta forma, eles controlam os três poderes do Estado Brasileiro; e mesmo com baixa arrecadação, e sugando a maior fatia do repasse dos recursos públicos do país, mantém baixo índice de desenvolvimento e seu povo na pobreza. Fica a pergunta: Com tantos recursos enviados pelos programas, porque não conseguem melhorar estruturas sociais de educação e saúde? Como exemplo de todo esse contexto, temos a família Sarney, a qual perpetua seu poder e a miséria do povo. E, atualmente, com outra vantagem: O presidente do Senado, Senador José Sarney, quando presidente da república, promoveu a transformação de 3 Territórios em Estados, desta forma, ampliando sua influência nestas regiões, pois segundo a Constituição Brasileira, um Território é governado pela União, ou seja, não tem governo próprio e também não tem Senador, e ainda, tem o direito de ter apenas 5 Deputados Federais. Como Estados, estas regiões passam a ter direito de ter governador, 3 Senadores e 8 Deputados Federais, com toda a estrutura. Dentre eles o Amapá, estado que adotou para ser eleito Senador, deixando o Maranhão para sua filha, atual Senadora, e seu filho, atual Deputado Federal. Portanto, ele e seus dois filhos tem 3 votos no Congresso, fora os votos dos outros 8 Senadores dos antigos Territórios. Como diz o Lula: “Nunca na história deste país......”.

Contudo, fica a pergunta: Será que nossa sociedade consciente assumirá uma firme postura para defender uma inversão completa deste sistema, para que se torne mais justo, aos sudestinos e sulistas que pagam a conta, e aos povos nordestinos e nortistas que tanto sofrem com isto? Como Boris Casoy diz: “Isto é uma vergonha”.

terça-feira, 21 de junho de 2011

ENTREVISTA NA RÁDIO ABC


No dia 13/06 estive no programa da Rádio ABC, Você no Rádio, onde tive a oportunidade de falar sobre os problemas da comunidade e de nossa cidade, juntamente com Mendes Ferreira, Deputado Orlando Morando e o Vereador de Diadema Lauro Michels. Para ouvir, clique no link abaixo.
http://www.orlandomorando.com.br/130611.mp3

sexta-feira, 17 de junho de 2011

SOBRE EDUCAÇÃO

Antes de cursar a Universidade, morei no Japão, país com a maior renda per capita do planeta, e mudei completamente minha visão de mundo. Comecei a analisar, com o pouco conhecimento que tinha, o porquê ele era um país tão diferente do Brasil, extremamente mais rico, porém muito mais justo e mais civilizado, com valores humanos, como respeito e dignidade, utilizados em níveis notáveis. Cheguei a uma conclusão lógica, que era a educação. Mais tarde, já no Brasil, me debrucei nesta matéria de maneira mais profunda e passei a comparar nossa educação a de outros países que tem melhores resultados, e percebi que existe relação entre investimento em educação com o desenvolvimento e com o grau de consciência e civilidade de suas populações.

Desde o século 19, grandes potências mundiais como Japão, Estados Unidos, Alemanha, França, Itália e Inglaterra, buscaram a universalização da educação, ou seja, colocar 100% das crianças na escola. O Brasil só tomou essa iniciativa na segunda metade do século 20, ou seja, cerca de 100 anos depois. Ainda no século 19, os Estados Unidos e o Japão contrataram, como professores, cientistas europeus para suas universidades, pois naquele período a Europa era o único celeiro de ciência no mundo. Depois disso, o desenvolvimento econômico e tecnológico, nestes dois países, foi tão notável que após a segunda grande guerra chegaram a 1ª e 2ª potências econômicas. Em 1991, o Brasil investia 3,5% do seu PIB em educação, enquanto o Japão investia 6%. Porém, o PIB brasileiro era de cerca de US$ 450 bilhões, e no Japão era de US$ 4,5 trilhões, ou seja, dez vezes maior. Então, quem é que deveria investir mais, percentualmente ao PIB? Mesmo com tão poucos investimentos em ciência e tão poucos cientistas atuantes, o Brasil tem profissionais se destacando nesta área. Isso se explica porque somos um povo multicultural, e assim, somos criativos. E é a criatividade que desenvolve a teoria, transformando-a em ciência.

Outro fato curioso é que nos países desenvolvidos as crianças dedicam tempo integral à escola, enquanto no Brasil, estudam apenas meio período. Na França, por exemplo, a educação física é praticada todos os dias, e além do aprendizado da língua inglesa, devem escolher uma segunda língua para estudar. Aqui, em nossas escolas públicas, estudamos inglês apenas da 5ª série em diante, e não aprendemos muito mais do que o verbo “to be”. Um problema, que considero extremamente nocivo para nossa sociedade, e que vem corroendo nossos valores humanos e morais, é que nossas crianças estudam meio período, e no outro, quando não estão “brincando”, são educados pela televisão. E a TV precisa vender, lucrar, faturar, fazendo com que os valores materiais se sobreponham aos morais. Inclusive, fato notório, nossos marqueteiros são os melhores do mundo. Com isso, estamos nos transformando numa sociedade com fortes valores materiais, em detrimento de valores humanos e morais, daí a perda do respeito ao coletivo e ao próximo, inclusive ao professor, criando uma sociedade cada vez mais corrupta e individualista; os mensalões e dólares na cueca estão aí para provar isso. O famoso ditador alemão, Adolf Hitler, escreveu em seu livro, “Mein Kampf” (Minha Luta), que o líder é homogêneo ao povo, pois ele vem do povo, e o povo o escolhe porque se sente igual a ele. Ou seja, se o líder é honesto, quem o escolheu é honesto, ou se é corrupto, quem o escolheu é corrupto. Sem dúvida, se você vota sabendo que o candidato é corrupto, você está compactuando com isso, e depois não adianta reclamar, dizendo que ele rouba você.

Se educarmos uma geração inteira de brasileiros, conscientes de seu papel na sociedade, estes resolverão todos os nossos problemas, econômicos, sociais, jurídicos, ambientais, etc. Mas, para educá-la adequadamente, é preciso alterar o artigo constitucional que reserva à família a obrigação de educar moral e eticamente. Infelizmente, como está, não está dando certo. O Estado também precisa ser responsável por isso. Então, defendo que devemos ter nas escolas, do primeiro ano do ensino fundamental até o colegial, as matérias de Educação Moral, Educação Cívica (cidadania e OSPB), Educação Ética, e também Filosofia Clássica. Através destas matérias, estaríamos entregando à sociedade cidadãos mais capazes e mais conscientes dos seus deveres e direitos, melhorando assim, a qualidade de suas ações e do seu voto, portanto também, a qualidade dos seus representantes. Também é fundamental que o período de dedicação dos alunos à escola seja integral, pois além do aumento de conhecimento, nenhuma criança brasileira passaria fome, já que todas teriam o almoço servido na escola.

No caso da matéria de Filosofia Clássica – e não a Filosofia que existe nas escolas públicas, como no Estado de São Paulo – seria para realmente fazer o aluno pensar, e assim, resolveria um dos problemas gravíssimos: o analfabetismo funcional. Em 2004, a revista Veja publicou matéria que continha os índices de analfabetos no Brasil. O resultado era que 8% da população brasileira era formada por analfabetos. E 66% por analfabetos funcionais, ou seja, que sabiam ler e escrever, mas não tinham capacidade de interpretar ou escrever um texto. Bill Clinton, presidente norte-americano de 1993 à 2000, escreveu em seu livro autobiográfico, “Minha Vida”, que quando era governador do Estado do Arkansas, em 1982, o Governo Federal dos Estados Unidos publicou o “alarmante” índice de analfabetismo funcional no país, que era de 22% da população. E ele decidiu contribuir com a União fazendo uma grande transformação na área educacional de seu estado, naquele ano.

Contudo, não podemos deitar no berço esplêndido e nos iludirmos, ou deixar que os políticos nos iludam, dizendo: Do jeito que a educação está, teremos futuro. Acredito que, se desejamos alcançar a qualidade de vida dos países desenvolvidos, precisamos fazer nossa lição de casa: investindo parte considerável de nosso PIB em educação e ciência, reforçando decisivamente, através da escola, valores humanos, morais e culturais. Desta forma, acontecerá o que sempre sonhamos: Que o futuro se torne presente e nosso Brasil se transforme em país desenvolvido, sendo assim, de fato, uma Grande Potência.

HISTÓRIA DA MINHA FAMÍLIA

A relação da minha família com a cidade de São Bernardo do Campo é bastante antiga, pois remonta desde a vinda das famílias, das quais descendo, Vial, Corradi, Gerbelli e Beber, no final do século 19. Meu bisavô, Hermínio Vial, veio da Itália com 12 anos de idade, e quando adulto, fazia o transporte, de charrete, de pessoas e mercadorias, entre os municípios de São Bernardo e Santo André, através do caminho onde está construída a avenida Pereira Barreto. Fato interessante é que ele foi um dos fundadores da Banda Sinfônica de São Bernardo, tocando trombone. Já meu avô, Angelo Vial, que nasceu na Rua Marechal Deodoro, se tornou marceneiro e foi um dos sócios da grande e antiga Fábrica de Móveis São Bernardo, firma onde meu pai, Mário Antonio Vial, também trabalhou, como contador.

Há 19 anos, meu pai e eu somos sócios de uma Imobiliária, e minha mãe, Idália Kohatsu Vial, que nasceu no município de Pedro de Toledo, no interior paulista, é pedagoga e foi professora em várias escolas de nossa cidade. Após atuar como professora substituta nos Bairros Batistini, Jd. da Represa, Alvarenga e Paulicéia, foi efetiva por 1 ano no Colégio Iracema Munhoz, no Centro, por 10 anos no Colégio Maria Luiza Colaço, no Bairro Ferrazópoliz, e por 10 anos no Colégio Vladimir Herzog, na Vila Duzzi, onde se aposentou.

Quando São Bernardo ainda era uma cidade pequena, com cerca de 40 mil habitantes, meu pai, que nasceu na rua Rio Branco, travessa da rua Marechal Deodoro, nadava e pescava no rio, onde hoje está canalizado embaixo da avenida Faria Lima. Ele também participou da Congregação Mariana, filhos de Maria, da Igreja Matriz. Foi também sócio fundador do MESC (Movimento de Expansão Social e Católica), clube que administrou por três anos e, mais tarde, foi diretor financeiro por cerca de 10 anos.

Meus avós me contavam muitas estórias sobre nossa cidade, desde que me conheço por gente, mas as deixarei para outras oportunidades, pois sei que terei muitas outras lembranças sobre a história de minha família em São Bernardo.

OBJETIVO DESTE BLOG

O objetivo deste blog é compartilhar meus pensamentos e minhas atividades coletivas, projetos e realizações, já que sou assessor parlamentar do Deputado Estadual Orlando Morando e ingressei na vida pública definitivamente, a partir de 2008, quando fui candidato a vereador pela cidade que tanto amo, São Bernardo do Campo.